tag:blogger.com,1999:blog-60695173325769800662024-03-08T08:33:41.792-03:00VejaluzFilosofia - Epistemologia.<br>
Textos de autoria de <a href="http://blog.vejaluz.com/p/quem-e-l-s-amorim.html">L. S. Amorim</a>.<br>
Filósofo Epistemólogo - graduado pela PUC RIOAmorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.comBlogger45125tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-18535409060728304392024-01-17T05:42:00.009-03:002024-02-17T20:26:48.397-03:00A alavanca de Arquimedes<p>Nos confins da imensidão cósmica, "um pálido ponto azul" lança justa advertência aos seus próprios ocupantes.</p><p>Diferente da casa, mas semelhante ao navio, um corpo gravitacional não deve ser submetido à alteração de sua massa, sob pena de perdição.</p><p>Dentre miríades de corpos gravitacionais em órbita, nosso berço existencial é o planeta Terra. Constituído em um torrão de minerais aglutinados, seu porte massivo gravitacional em si não é expressivo, mas sua destinação é única! </p><p>Até esse momento, conhecemos apenas a Terra como berço de sustentação de todas as formas de vida já conhecidas. Nosso pequeno planeta foi poupado de todas as adversidades que impossibilitam os fenômenos de sustentação da vida em todos os outros planetas conhecidos.</p><p>Essa nave sagrada que enquanto viaja orbitando o Sol, constitui nosso lar, não pode ser profanada através da alteração da sua própria massa gravitacional, onde preserva o cerne da sua identidade.</p><p>Se herdamos um navio para vivermos nele enquanto viajamos pelo espaço infinito, precisamos saber preservar rigorosamente sua massa específica.</p><p>Visando evitar o desastre, o comandante de um navio determina o correto deslocamento do lastro, conforme a alteração da carga. A cada alteração do posicionamento da carga, corresponderá um novo posicionamento do lastro.</p><p> Quem comanda o navio chamado terra?</p><p>A prudência ou a ganância?</p><p>Enquanto que um navio flutua através do empuxo correspondente ao peso da água deslocada, um planeta se mantém em órbita através do equilíbrio entre a atração gravitacional recíproca e sua velocidade orbital.</p><p>No caso do planeta Terra orbitando a estrela chamada Sol, as circunstâncias da distribuição de sua massa resultaram nessa rigorosa especificidade que possibilita o estabelecimento das indispensáveis quatro distintas estações que definem o ano e os meses, com seus respectivos climas.</p><p>A volta total que a Terra exerce em torno do seu eixo norte-sul em vinte e quatro horas em seu movimento de rotação, corresponde a um dia.</p><p>Enquanto gira em torno do seu eixo imaginário, esse planeta se translada em torno do Sol, completando uma volta em cada período de um ano. Esses movimentos regulares mantidos por muitos séculos e influenciados pela nossa Lua enquanto satélite da Terra, possibilitaram toda essa exuberante presença de vida tão diversificada.</p><p>Movidos pela ganância irrefreada, estamos deslocando a massa específica do planeta Terra estabelecida pelas imensas jazidas minerais localizadas abaixo da linha do Equador. Ao invés de auferirmos lucros da engenhosa produção de manufaturados, estamos desmontando e vendendo as entranhas geoestruturais, constitutivas do próprio planeta.</p><p>O deslocamento colossal de assombrosos volumes de minerais densos como o ferro e o granito com suas respectivas massas específicas, provocará grave alteração no ângulo da atual inclinação do eixo, incompatível com a preservação do posicionamento atual do planeta perante o Sol.</p><p>Uma alteração expressiva no ângulo atual de inclinação do eixo, provocará correspondente tombamento do planeta, com o óbvio comprometimento de toda a estrutura climática atual. Sim, os humanos e toda a obra resultante dos seus penosos esforços civilisatórios se perderão!</p><p>Um novo posicionamento requer a sucessão de muitos séculos, até que as condições favoráveis à sustentação da vida sejam restabelecidas.</p><p>O planeta em si nada sofrerá, visto que continuará a orbitar o Sol e ser orbitado pela Lua, embora em ângulos de incidência incompatíveis com a sustentação das atuais formas de vida. Somente se sua massa absoluta fosse comprometida através do deslocamento irresponsável de quantidade significativa de minérios para fora do próprio planeta é que ele se perderia. Mas por enquanto, ainda não encontramos compradores de minerais para fora do planeta. </p><p><br /></p><p> </p>Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-83961230950182051052023-07-11T07:19:00.005-03:002024-02-01T17:07:10.508-03:00Na era dos homens<p style="text-align: center;"><i>- Ética -</i></p><p style="text-align: center;">Tomba o Guerreiro aos pés do Rei,<br /> que apoia sobre seu peito a rude bota de guerra<br /> e, baixando o elmo, aponta-lhe a espada mortífera.</p><p style="text-align: center;">Contemplando a face Majestosa, o Guerreiro tombado exclama: <br />agradeço por mostrar-me que sois vós, Majestade. <br />Meu intento era abater o melhor oponente; <br />na impossibilidade, me regozijo por ter sido derrotado pelo Sublime Guerreiro. </p><p style="text-align: center;">O Monarca afasta sua terrível espada de combate,<br /> e no exercício de sua plena autoridade,<br /> liberta o honrado Guerreiro, como é peculiar aos corações nobres.</p><p style="text-align: center;"><br /></p>Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-44225147845620996972021-02-06T20:36:00.005-03:002021-02-08T12:20:21.035-03:00Inteligência Artificial<p><br /></p><p style="text-align: left;">Pode o Homem desenvolver uma civilização tão complexa que ele mesmo não possa administrar?</p><p style="text-align: left;">Por maior que seja a complexidade de sua obra, o homem sempre engendrará seu administrador compatível!<br /></p><p>Quando elevou a abrangência da computação matemática a níveis supra-humanos, o homem engendrou sua espantosa máquina de computar.</p><p>Longe de constituir uma ameaça, o computador compartilha nosso sonho de conquistar as Estrelas.</p><p><i style="font-family: inherit;"><br />SE FAZENDO LIMITADO SOU,<br /></i><i style="font-family: inherit;">ENTÃO FAÇO DO QUE NÃO FAÇO,<br /></i><i style="font-family: inherit;">O SEU LEGÍTIMO FAZEDOR.</i></p><p><i><span style="font-family: inherit; font-size: medium;"><br /></span></i></p>Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-41311404660960570612020-07-15T12:26:00.004-03:002021-02-12T15:52:04.373-03:00O desejo e a posse<br />
<div style="text-align: justify;">
Considerando que ninguém deseja o que já possui, podemos discernir a realidade de que só valorizamos as coisas, enquanto pretendemos conquistá-las.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O desejo é o dispositivo que aciona o ego mecanismo que nos leva a construir o mundo ideal.</div>
<div style="text-align: justify;">
Doutra forma, bastaria possuir os bens no pensamento; sem precisar empreender o esforço de adquiri-los.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
As coisas mais desejadas não são as mais saborosas, porém as mais atraentes, incluindo-se a beleza da mulher.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Enquanto para saborear precisamos possuir, para contemplar só precisamos sentir a atração!</div>
<div style="text-align: justify;">
O sentimento de felicidade ao contemplar a beleza do mundo independe de se possuir as coisas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">Ou essa felicidade seria tão efêmera quanto seja o tempo que precede o ato de adquirir.</div>
<div style="text-align: justify;">
Embora sua casa possa conter objetos muito atraentes, você equivocadamente desejará ainda mais os bens alheios, incluindo as tentações das vitrines.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essas noções nos levam a considerar que sempre nos foi possível dispor de um mundo que é muito bonito, cheio de coisas fascinantes e que é todo nosso.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Temos as florestas verdejantes, temos o infinito céu estrelado, temos o sol e a chuva; sim, temos aquecimento, luz e água livres; temos o mar imenso, com suas extensas praias.</div>
<div style="text-align: justify;">
Esses tesouros são meus, são seus e são de todos aqueles que sabem considerar as riquezas que lhes são franqueadas.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Não precisamos trabalhar a vida toda para adquiri-los, pois quando uma coisa passa a ser somente nossa, ela perde seu sentido mais encantador que é a agradável sensação da conquista.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
DO MEU PENSAR MAIS PROPENSO,<br />
NÃO SÓ O MAIS INTENSO,<br />
VEM TAMBÉM O QUE NÃO PENSO.<br />
<br />
INFINITO TÃO EXTENSO,<br />
MEU PENSAR É MAIS CONSENSO,<br />
INDA MAIOR O QUE PENSO.<br />
<br />
CONTEMPLANDO NÃO CONFUNDO,<br />PENSO TUDO NESSE MUNDO.<br />
DO MEU PENSAR MAIS PROFUNDO,<br />
É MEU SABER ORIUNDO.<br />
<br />
EM MEU NEGAR MAIS PUNGENTE,<br />
NEGO COISAS, NEGO GENTE.<br />
NEGO QUERER TÃO PREMENTE,<br />
NEGO QUE QUERO, SOMENTE.<br />
<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-83501490866254071742019-11-28T07:28:00.000-03:002019-11-28T07:28:46.657-03:00Aforismo da VerdadeA verdade é como uma cortiça.<br />
Pode permanecer oculta em águas profundas enquanto um corpo denso lhe retém.<br />
Mas seu lugar é na superfície.Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-24904565048045990852016-12-07T19:23:00.000-02:002018-02-14T20:50:58.020-02:00Cativeiro intrínseco<div style="text-align: justify;">
Embora os tesouros do universo pertençam aos Deuses, em sua sublime beatitude eles nos cedem o usufruto. Quando o beneficiário é legítimo cidadão, logo entende que o excedente dos benefícios alcançados deve ser repassado ao próximo ainda carente.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
A mais ampla forma de liberdade, é a vontade de libertar o outro. Mas quando a alma é pequena e o coração é mesquinho, a criatura quer tudo para si, assumindo o cativeiro da fome insaciável.</div>
<div style="text-align: justify;">
Quando um estado de escravidão é estruturado no poder de um senhor sobre seu servo, ainda cabe alguma forma de libertação. Mas quando ocorre a conjunção senhor/escravo no mesmo ser, a pessoa se torna escrava de si mesma, e a escravidão se perpetua.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
O poder financeiro de um homem próspero só lhe representa liberdade, enquanto atende suas carências mais legítimas. Essa legitimidade só é assegurada quando é destituída de qualquer traço de vaidade, opulência ou ostentação. As pobres criaturas reféns dessas forças devastadoras desvirtuam a graça dos bens alcançados, e com as chaves dos céus, abrem para si mesmas as portas do inferno.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
É verdadeiramente preocupante saber que homens prósperos e prestigiosos podem aceitar que suntuosos objetos de mera ostentação; qual palacetes, carros e joias, venham ofuscar e até suprimir o mais autêntico prestígio que ainda detinham enquanto cidadãos honrados.</div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
Essa carência de felicidade, essa busca desenfreada pelo prazer, são essas forças negativas que impelem as pessoas à degradação da dignidade e a sujeição à promiscuidade. Caberá ao senso seletivo da consciência de cada um, sobrepor-se às exigências primárias do corpo, buscando na alteridade somente o superlativo dos valores comportamentais.</div>
<div>
<br /></div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-14462621897160098742016-07-10T19:05:00.001-03:002016-07-12T11:58:07.160-03:00Telemaranhadalcoolfonia<div style="text-align: center;">
<i>Piada - criada pelo filósofo em momento de humor</i><br />
<div>
<br /></div>
</div>
<br />
Informado que seu técnico vive de bar em bar<br />
e quando de pileque mistura os cabos das Operadoras,<br />
o gerente liga para saber e o pinguço confirma tudo:<br />
OI, CLARO, VIVO TIM TIM.<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-28173570606778804632016-03-28T09:23:00.003-03:002016-03-28T09:23:57.631-03:00A ÚLTIMA PARTÍCULANo vestíbulo do templo divino,<br />
as sandálias da divindade<br />
e paramentos vestibulares.<br />
Prosseguindo, sagrados objetos indumentários.<br />
Perseverando, depara-se o cetro e as insígnias sagradas.<br />
Alcançada a coroa divina,<br />
dar-se-á a Epifania.Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-46041023848997566162015-12-07T18:33:00.000-02:002015-12-07T18:38:44.594-02:00<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH_QRzY036YwCzOcJDgShv5iel5oje0jgSTKTQbfKqvOvaWh0rizH-QtBna1I68kdhPUta_bOijy_WBZNe_2vlugquhN7h4Yf-RyClPhm7I8DjlbKwCKNwCgMHVh_EMfmRGz-ryR1pVkBl/s1600/Natal_2015.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 0em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgH_QRzY036YwCzOcJDgShv5iel5oje0jgSTKTQbfKqvOvaWh0rizH-QtBna1I68kdhPUta_bOijy_WBZNe_2vlugquhN7h4Yf-RyClPhm7I8DjlbKwCKNwCgMHVh_EMfmRGz-ryR1pVkBl/s1600/Natal_2015.png" /></a></div>
<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-79162557836186837562014-11-10T08:05:00.000-02:002014-11-10T08:05:09.049-02:00PERFÍDIA<div style="text-align: center;">
Embora raramente,</div>
<div style="text-align: center;">
ocorre no vastíssimo relacionamento humano,</div>
<div style="text-align: center;">
uma manifestação psicológica muito sutil.</div>
<div style="text-align: center;">
Quando a mulher admira tanto o intelecto do homem,</div>
<div style="text-align: center;">
que para disfarçar, simula algum desprezo.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Ela pensa </div>
<div style="text-align: center;">
que eu penso </div>
<div style="text-align: center;">
que ela pensa</div>
<div style="text-align: center;">
que sou um tolo.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
Pois ela não sabe </div>
<div style="text-align: center;">
que sei </div>
<div style="text-align: center;">
que ela sabe</div>
<div style="text-align: center;">
que não sou.</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-51507385763841069142014-08-12T20:45:00.001-03:002014-08-23T19:33:55.061-03:00Sujeito/Objeto: ConhecimentoConhecer, conhecer, conhecer.<br />
De tanto verbalizar a Substância, consubstancia-se o Substantivo.<br />
Embora só a venerabilíssima Divindade, seja conhecimento puro.<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-15412458193671431382014-04-22T14:53:00.003-03:002015-10-25T18:41:20.670-02:00O artistaO artista,<br />
que é um autista;<br />
Será um altista,<br />
ou também um altruísta?<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-8121540571954365652014-03-28T06:23:00.001-03:002017-07-25T19:37:19.214-03:00Infinitude cósmicaCosmólogos e físicos teóricos, considerando a infinitude cósmica postulam que qualquer ponto no Espaço é o centro do Universo.<br />
<br />
Aqui, o filósofo propõe uma equação para esse postulado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiksrj7kEB911pErKHEbcuygV1ehkhJSr3pc0vdDC7MDD-zOZbjF7rJfyh1G7jNEs2mi7x8JgdzDpquUgkyGGFSOMvBumd0RV7BMKJpBI_FrTPJBmNJ2nrv8lynYIhDj41gXmjDspyBd-jV/s1600/O+infinito+c%C3%B3smico+-+04.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="592" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiksrj7kEB911pErKHEbcuygV1ehkhJSr3pc0vdDC7MDD-zOZbjF7rJfyh1G7jNEs2mi7x8JgdzDpquUgkyGGFSOMvBumd0RV7BMKJpBI_FrTPJBmNJ2nrv8lynYIhDj41gXmjDspyBd-jV/s1600/O+infinito+c%C3%B3smico+-+04.png" width="640" /></a></div>
<br />
<br />
<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-79862211116556345942014-03-09T11:32:00.002-03:002014-08-23T09:50:33.812-03:00 Quem somos?<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Sossega, meu Eu; sê tu.</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Sendo meu, Não sois eu! </div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Por que impões teu querer;</div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Se pelos desacatos, </div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
E por todos teus atos, </div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Sempre eu a responder?</div>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-91475721184781001632014-03-07T21:31:00.000-03:002014-03-17T18:11:30.780-03:00 Desvelo<div style="text-align: center;">
<div style="text-align: left;">
Teu belo cabelo,</div>
<div style="text-align: left;">
Me faz um apelo.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Mas mesmo sem vê-lo,</div>
<div style="text-align: left;">
Prefiro teu pêlo; </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Que ao removê-lo,</div>
<div style="text-align: left;">
Dás prova de zelo.</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<br /></div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-19559930698277721572014-01-22T06:38:00.000-02:002014-02-25T21:08:44.193-03:00PérolaPera, és pera, pérola.<br />
Me espera, és pérola.<br />
<br />
Não me és pera,<br />
sê-me pérola.<br />
<br />
Não espera aqui,<br />
mas espéro-la.<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />
<br />Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-90188493058596796252014-01-09T06:23:00.001-02:002015-01-30T23:05:32.985-02:00Um sentido para a vida<i>Aqui o filósofo considera em tríade, a síntese de uma trajetória ideal para a vida.</i><br />
<br />
<br />
O mais justo sentido do trabalho, é a emancipação econômica.<br />
O mais digno sentido da emancipação, é o restabelecimento da disponibilidade do tempo.<br />
O mais nobre sentido do tempo, é a busca do conhecimento.Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-74935303126690024042013-08-03T21:10:00.000-03:002018-07-22T17:20:04.850-03:00Que animal é esse, o homem?<style>
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<br />
<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A inteligência que nos concebeu, tem certamente um propósito
determinado para nosso aperfeiçoamento. Era somente o grande laboratório da
vida formado pelos oceanos. As ondas rolavam sobre as pedras, impregnando de
espuma fértil toda a superfície porosa. A maré refluía, cumprindo seu ciclo de
baixa-mar, deixando a espuma exposta ao sol. Vinha a preamar e suas águas
enriqueciam a solução, dando à luz mais espuma fresca fertilizada pelos sais,
resíduos e detritos dos elementos que as chuvas arrastavam para o mar, onde
recebiam a poeira trazida pelos ventos e, ao ritmo cadenciado das ondas,
dançavam o ballet pré-natal. Esse perene exercício repetitivo teria assumido
tão amplo probabilismo, que viabilizou o surgimento dos primordiais compostos
orgânicos que estruturaram a primeira amostra de vida unicelular. Veio a bi, a
tri, a multicelular.</span><br />
<a name='more'></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">A <i>mãe consciência</i> curvada sobre o grande laboratório,
organizou as células, definindo as formas, os gêneros e as espécies. É a vida
em profusão. Todas as formas foram concebidas e postas à prova contra as adversidades
do meio ambiente. Muitas espécies, constituídas de miríades de seres vivos,
tiveram existência muito breve. Foram tantas as criaturas experimentais já
extintas, que seus compostos orgânicos constituíram as imensas jazidas
subterrâneas de petróleo que os homens tão ávidamente exploram até hoje.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Satisfeita com a imensa variedade das espécies, a <i>natureza
</i>volta toda sua atenção para o desenvolvimento de sua criação. O grande
laboratório é transformado no imenso celeiro. À semelhança do navio, somos
expostos ao rigor de todos os mares. São as águas agitadas e contrárias à nossa
marcha, que modelam nossa “<i>proa”</i>; elas castigam o <i>casco </i>disforme
mal concebido, maltratam e perseguem-no até que se evidencie a necessidade de
mudar, alongar, afilar e adequar-se para singrar em adversidade harmônica.
Quando o navio está perfeito, a passagem do temporal mais se assemelha à
cadência da dança, que ao fragor da guerra. Não fosse a ameaça das águas
revoltas, quem teria aperfeiçoado o navio? Para a comodidade das águas mansas,
bastaria uma reles barcaça sempre atormentada pela probabilidade do temporal. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Do verme à ave, longo foi o caminho da evolução. O pé teve
que ser concebido, desenvolvido e rigorosamente aprimorado, antes de ser
superado pela asa. A participação passiva das espécies pouco contribuía para
acelerar a marcha da evolução, visto que todo processo de adaptação teve que
ser imposto, levando-se em conta que os irracionais, só passivamente atuam na
luta contra as adversidades surgidas em seus <i>habitats</i>; e só saem do
estado de comodidade, quando ameaçados por algum risco.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os espécimes eram <i>títeres</i> da mãe <i>natureza</i>, que
os concebia e os submetia às duras provas. Se não evoluíam, ela mesma os
exterminava, visto que sua rigorosa economia, não aponta para a preservação do estado
estacionário ou regressivo. Quando não aprovados, cediam lugar às novas concepções,
enquanto os que resistiam às primeiras provas, submetiam-se a novos e ainda
mais rigorosos ciclos de desenvolvimento. Dessa profusão de passividade, teria
surgido o “pinócchio”. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Muitos são os fenômenos mutatórios que ocorrem antes que se
evidencie a definição de uma espécie animal. Desde o limiar da formação da
família a que pertence a espécie humana, hominídeos australopitecíneos (período
paleolítico) até sua definição mais completa, passaram-se mais de um milhão de
anos, durante os quais desenvolveu-se uma específica memória genética capaz de
garantir hereditariamente a cada indivíduo, os caracteres biológicos,
anatômicos e psíquicos de seus ascendentes, possibilitando assim, perpetuar-se
os ganhos evolutivos. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">O <i>pinócchio</i> pensa, reage e adapta-se às novas
condições de vida; descobre, inventa, cria e confecciona ferramentas e armas
para assumir a liderança sobre os outros animais. Seu cérebro, dotado de mente,
memória e consciência, propicia-lhe rápido progresso intelectual, desenvolvendo
e multiplicando seus conhecimentos através de raciocínio empírico-analítico. Em
outras palavras; agora a experiência vivida por um animal, é gravada e mantida
na memória, para facilitar a resolução de problemas futuros, pois não se trata
mais de uma criatura passivamente exposta às experiências de seu <span class="tooltip">Creador<span class="classic">Crear é a manifestação da Essência em forma de existência — criar é a transição de uma existência para outra existência. O poder Infinito é o Creador do Universo — um fazendeiro é um criador de gado.</span></span>, mas,
de participação ativa no seu autoaprimoramento. O homem, dotado de mente e
podendo raciocinar, assumiu ativamente os encargos evolutivos, superando todas
as demais espécies. Ele agora é o mais desenvolvido de todos os animais, mas é
ainda um animal.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Esse desvio evolutivo do estado de passividade para a
atividade empreendedora não seria suficientemente representativo se a natureza
tivesse negado ao homem o exercício da liberdade de agir. Essa emancipação porém,
trouxe em seu bojo os riscos inerentes à incontinência dos atos volitivos. São
muitos os<i> bem intencionados</i> que procuram vida mais cômoda para a
humanidade, como se fossemos o <i>porto </i>à espera do navio. Não compreendem
que somos apenas o <i>navio</i> em busca de seu porto; pois nenhum caminho
conduz do porto ao navio. É o navio que tem que chegar. Os acomodados não
mudam. São eles os <i>papo-cheio</i> que permanecem estacionários, submissos à
nossa marcha. São eles os <i>cozinheiros de oásis</i>; os que manobram a
comida, mas não acompanham a caravana. São os furtivos <i>catadores de ovos de
ninhos desprotegidos</i>. Deixemo-los agir; pois eles não nos pertencem? Não
foi apoderando-se dos ovos acessíveis que ensinaram a águia a fazer seu ninho
no cume da colina? <i>Mas doem, as mordidas desses cães mansos!</i> Mas que é a
dor? Acaso alguém para ou anda devagar quando mordido pelo cão? Não foi a dor
que desenvolveu o pé e criou a asa? Que há na humanidade melhor que acelerar
sua marcha; que o hábito de morder a si própria? É o leão que ensina a gazela a
correr; mas o homem é o <i>leão</i> que aprende a correr, mordendo seu próprio
rabo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Mas se somos o <i>combustível</i> que alimenta a grande
fornalha na marcha de aperfeiçoamento da espécie, procuremos então produzir
mais calorias e maior temperatura, pois somos também <i>a caldeira e o próprio
navio</i>. A matéria carbonizada que atingiu o estado de pureza do diamante,
não foi sacrificada pelo fogo. Agir sem alarde, sem ostentação, sem vaidade,
sem sede de reconhecimento; ser combustível do fogo sem chama e sem plateia,
que submerso e silencioso carboniza a matéria. Quanto mais profunda e
silenciosa é a combustão, maior a temperatura e a pressão que purificam o
carvão na formação do diamante.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Quanta diferença de uma crepitante e aquecedora, brilhante e
festiva fogueira junina, para o misterioso fogo submerso dos carvoeiros que
abastecem as cidades. Na fogueira o fogo se manifesta em todos os seus
caracteres através da chama viva. Essa manifestação é o resultado do sacrifício
do combustível que o alimenta. Após a combustão, fica o “nada” em forma de
cinza; a matéria é consumida em tributo pelo fogo que se apresenta. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Na transformação da madeira em carvão o fogo não aparece,
não faz a festa, não se exibe, apenas presta seu serviço. Os carvoeiros abrem
grandes valas na terra arenosa, forram com folhas verdes, depositam a madeira,
cobrem com folhas e fecham a vala com a terra removida, deixando uma pequena
abertura por onde põem o fogo que agirá sem chama, oculto e silencioso,
queimando todo o hidrogênio da madeira, deixando-a com a forma e o volume
anteriores, com coloração negra, consistência frágil, baixa densidade e facilidade
de combustão ao ar livre. É o carvão vegetal tão conhecido e tão útil. Se essa
combustão tivesse ocorrido em maior profundidade, a pressão e a temperatura
seriam maiores e o fogo elevaria o carvão à pureza do diamante, pois teria
agido em silêncio profundo.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Não houvesse o trabalho obstinado e silencioso de alguns, a
exemplo os pesquisadores da ciência e da tecnologia, nada haveria além da
fanfarra dos políticos e dos legisladores; nenhum progresso. São muitos os que
se ocupam em tributar e punir. Controlam a produção, criticam a produção,
reclamam a produção, mas seu único produto é o empecilho à produção. Elogiam,
criticam, julgam, absolvem, condenam, punem; esse é o seu <i>trabalho produtivo</i>.
Fazem questão de farta remuneração, pois dentre os homens, são os que ostentam
ou reivindicam as melhores condições de vida, e consideram-se superiores,
únicos importantes, propulsores de todo progresso e desenvolvimento. Subestimam
os que produzem, vendo-os apenas como obrigados a contribuir sob sua
vigilância. Não reconhecem a importância do técnico, do cientista, do
industrial, de todos que produzem e pagam porque produzem.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Compreende-se que os homens não se resumem a esses aqui já
considerados. Temos o médico, no pacífico e benévolo exercício de sua
profissão. Temos a atuação dos educadores. Fora da medicina, do ensino e da
produção, há outras instituições que se justificam, desde que cumpram suas
finalidades. Se não são parasitas nem produtores, que sejam de policiamento ou
de defesa. Sim, mas é necessário policiar não somente os que produzem, mas
também os que vivem desses e não o reconhecem o suficiente para estima-los.
Seria necessário que a polícia instituída servisse a esses contra as falhas
daqueles, no mínimo tanto quanto serve àqueles contra as falhas desses. Mas,
devido à natureza universal da instituição policial, a solicitação de seus
serviços não se justifica quando do povo contra a autoridade, embora a via
inversa nos pareça tão natural. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Os de defesa só se justificam pela eficiência no desempenho
de sua especialidade. São homens de armas, preparados para fazer a guerra em
defesa de seu povo. Não disfarçam o fato de serem treinados para matar ou
morrer; usam até uniformes que definem sua sinistra finalidade. Estão à
disposição do seu povo, sempre prontos a sacrificar-se em sua defesa, pois
nunca em toda a história da civilização humana, um exército deixou de cumprir
sua finalidade quando chegada a hora. Não negam que portam armas mortíferas e
que as erguerão e as usarão se for indispensável. E só quando for
indispensável. Assim devem ser os de defesa. E é bom que sejam assim. Temeroso
é não poder prever e avaliar o comportamento dos que agem dissimuladamente. Na
expressão de Nietzsche: <i>quando não se pode abençoar, é bom que se saiba
amaldiçoar com perfeição</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Malditos <i>bem intencionados</i>, abortadores de gênios,
que preferem o homem acomodado na condição de animal doméstico, <i>gado da
natureza</i>. Para eles, estômago cheio, amigos sorridentes, casa confortável e
dinheiro guardado, é a própria felicidade. Não sabem, <i>donos do mundo</i>,
que ainda somos o meio e não o fim. Não teríamos sido atentamente desenvolvidos
e distinguidos dos outros animais, apenas para sermos relegados à condição de
animais superiores; não, não é suficiente superar os animais! Temos que nos
superar. Não podemos aceitar que nos ponham a ração no curral e nos protejam
dos perigos, e que nos impeçam de desenvolvermo-nos e superarmos nossos riscos.
Devemos repelir a comodidade, a proteção e a segurança, pois de outra forma
estaríamos aceitando nosso atrofiamento. Pisamos o espinho e criamos o sapato.
Pisamos a serpente e descobrimos a erva medicinal. Fomos roubados, criamos a
porta. Fomos atacados e tivemos que cavar a terra dura, extrair o minério,
submetê-lo ao fogo, martelar o ferro plástico e modelar a arma. Maldito pois,
seja o <i>benfeitor</i> que lamenta os sofrimentos do homem, e que pretende
protege-lo como a seus animais domésticos. Não sabem que <i>o mesmo verme que
corrói as entranhas do homem, torna o homem incorrosível pelo verme ?</i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Que animal é esse que pode sobreviver a quaisquer condições
que lhe imponham as circunstancias? Esse rijo que consegue arrancar a
subsistência quebrando pedras, domando feras, suportando altas temperaturas nos
fornos das usinas siderúrgicas, cavando as profundas minas subterrâneas,
mergulhando ao fundo dos mares, alcançando os picos das montanhas, gravando um
poema ou mapeando todo um país sobre a minúscula cabeça de um alfinete;
praticando cirurgia e ensinando a dança; dominando os elementos da natureza e
usando-os em seus canhões, fazendo-os troar como trovões nas guerras de
superação de seus rivais? </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Será apenas um animal, esse que invade os reinos de Deus ou
do diabo, sobrevoa as nuvens e pisa o chão da lua? Que bicho é esse, que tendo
superado todos os animais, procura superar a si próprio, criando e enviando
seus mensageiros eletrônicos para espionarem os planetas tão remotos, podendo
falar-lhes e ouvir-lhes de tão longe, ordenando que se erga um braço mecânico,
apanhe uma pequena pedra, examine em micro laboratório e envie todos os
caracteres geológicos imediatamente para a terra longínqua? Não será algo já
muito além do animal?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 107%;">Próspera humanidade, que tem a seu dispor infinito <i>celeiro</i>
de gerações e gerações a serem "sacrificadas" em prol do aperfeiçoamento. Legião
de jovens em cada geração, destinados às mais diversas exposições experimentais
que sua natureza cognoscente empreende em busca da têmpera do homem. Um sistema
de ensino tão bem estruturado, que se estende desde a alfabetização fundamental, à
mais rigorosa especialização acadêmica, sem excluir as contingências da fome,
doença, opressão, traição, punição, trabalho forçado e guerra, que são <i>
ferramentas de desentortar homens.</i> Não é a mente do sofredor que de
imediato procura o caminho certo. Não! O resultado do sacrifício é assimilado
pela mente coletiva, essa <i>consciência cósmica</i> que arquiva o
aperfeiçoamento resultante de toda experiência, para poder transmitir esse
legado às futuras gerações. O propósito não é recuperar o fruto já comprometido, mas proteger a
semente.</span></div>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-88668104374484337842013-08-03T20:51:00.001-03:002013-10-23T16:09:33.652-02:00Evolução consciente<style>
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<div style="text-align: center; color: #06C; font-size: 12px;"> <i>- Epistemologia -</i></div>
<br>
<div class="WordSection1">
<p style="text-align:center"><span style="font-size:12.0pt;
line-height:107%">Haverá corpo fora da matéria, vida fora do corpo, cérebro
fora da vida, mente fora do cérebro, memória fora da mente, e consciência fora
da memória? </span></p>
<p style="text-align:justify">Talvez o abandono do ninho pelo filhote,
simbolize aceitavelmente o esforço empreendido pelos primeiros seres vivos para
se libertarem da condição estacionária que lhes impunha a passividade da vida vegetativa,
e que esse esforço os tenha impelido aos riscos da interação com a diversidade
dos elementos componentes do meio ambiente. Esse árduo embate teria
intensificado o exercício da função dos órgãos e membros primordiais, e
estimulado a formação de outros, incluindo o advento do protomecanismo da
central coordenadora das perdas e ganhos resultantes de tais confrontos, o que
teria propiciado ao animal pensante hoje, deduzir que essa central coordenadora
a que chamamos cérebro, teve início como resultante da interação entre o corpo
e o meio ambiente.</p><a name='more'></a>
<p style="text-align:justify">Ao indagarmos por que o cérebro
se localiza na cabeça e não no tronco, como o coração e outros órgãos, devemos
considerar o sistema sensorial composto pela visão, audição, olfato e paladar,
que é coordenado pelo cérebro e cuja solidariedade é obtida justamente por serem
alojados no mesmo bloco móvel que é a cabeça, capaz de direcionar
simultaneamente as respectivas funções desses órgãos ao objeto de interesse do corpo.
Tudo é mensurado e ponderado; e essas funções consecutivas, sequenciais,
conjugadas ou até simultâneas, tanto sensibilizam a rede de células a que
viemos a chamar de neurônios, que essas células foram assumindo o aumento de
especificidade funcional, a ponto de se tornarem programadoras de tais funções.</p>
<p style="text-align:justify">Semelhantes ao olho rudimentar
que ainda opera a visão em algumas formas arquetípicas de manifestação vital,
cujo simplório mecanismo consta de membrana translúcida que encobre conjunto de
células fotossensíveis próximas e interligadas ao cérebro; e que sempre
moduladas à luz local, avisam ao corpo quando uma contingente alteração de
luminosidade é provocada pela aproximação de algo estranho; também os
rudimentos do cérebro se apoiaram nessa reciprocidade de afetação que
possibilita o olho aperfeiçoar o cérebro, enquanto o cérebro aperfeiçoa o olho.
E o cérebro ainda pode dispor de outros agentes de aperfeiçoamento recíproco,
que se estendem para além dos órgãos sensoriais e se manifestam na habilidade
das mãos e de todo o mecanismo corporal.</p>
<p style="text-align:justify">Enquanto primitivamente o corpo
apenas agia, desprovido de sensores que lhe informassem o grau da afetação
provocada pelo objeto de sua ação, aqui já devemos considerar ação e reação,
pois podendo avaliar a oposição imposta pelo adversário, o cérebro tem que
considerar os riscos da investida em busca do alimento, e deve contabilizar
através do cansaço e da dor, o dispêndio de energia resultante do esforço
empreendido pelo corpo; e ainda estabelecer o critério econômico que investirá vigor
na revitalização de tal ou qual órgão de locomoção, ataque ou defesa. </p>
<p style="text-align:justify">Posto que em dado <i>momento</i> o cérebro tenha sido apenas um conjunto de células afetado por todas as ações
do corpo, e que justamente por meio dessas múltiplas afetações tenha se
constituído em amplo arquivo do acervo da experiência vivida; logicamente a
cada nova aventura do corpo, correspondia nova configuração do acervo. Um <i>arquivo</i> permanece obviamente inalterado, se defrontado com situação idêntica a um fato
já anteriormente registrado. </p>
<p style="text-align:justify">Se um específico conjunto de
células sempre comunica ao respectivo corpo, suas afetações frente a situações
novas, quando porém, mostrar neutralidade diante de dada situação, deixará o
corpo agir confortavelmente; pois o levantamento da identidade de tal ou qual
circunstância, pode levar o cérebro a imprimir no corpo a sensação de segurança
através da constatação de experiência anterior idêntica, ou sensação de perigo
diante de circunstâncias estranhas.</p>
<p style="text-align:justify">É obviamente natural, que um cão
de guarda negue-se a empreender qualquer esforço para avisar seu dono da
aproximação de pessoas do seu relacionamento amistoso. Se o cão lida somente com
pessoas amigas do seu dono, tem menos oportunidades de desenvolver sua
eficácia, que o cão cuja atividade o leva a deparar-se frequentemente com
situações diversificadas; e cujo aumento de desempenho suscita tamanha
reciprocidade, que possibilita o dono do cão melhor avaliar os riscos da
aproximação de estranhos.</p>
<p style="text-align:justify">O ladrão observa as casas e
decide! Ao constatar o perigo, o cão ladra forte para acordar o dono, que pega
a arma e acende as luzes. Fosse um reles vira-lata habituado a guardar a porta
do sossegado casebre, um pouco de alimento seria suficiente para fazê-lo abanar
o rabo alegremente, pouco antes de tombar envenenado aos pés do seu dono ainda
dormindo. Mas o cão de guarda, é instruído para a diversidade de situações, e
sabe rejeitar o petisco letal.</p>
<p style="text-align:justify">O ladrão, o cão, o dono; todos
crescem em recíproco desenvolvimento promovido pelo “cão de guarda” comum,
representado pelos seus respectivos cérebros. Talvez disso se possa inferir que
o Criador não pretende vida fácil para a criatura, pois isso apontaria para um
estado de lassidão incompatível com o desenvolvimento do espírito cognoscitivo.</p>
<p style="text-align:justify">Tivemos um corpo simples, que
veio a ser assistido por um cérebro formado através das solicitações impostas
pelo estado de carência. Agora consideramos um corpo dotado de cérebro, com
exigências mais complexas, e que precisa ser assistido em sua evolução. Sendo que
a eficácia de um conjunto, pode ser maior que a soma da eficiência de cada um
de seus elementos, podemos vislumbrar que, associados em desenvolvimento
recíproco e podendo dispor de experiência armazenada, corpo e cérebro suscitam
a interferência de entidade capaz de levar a experiência a transcender a mera
condição de destreza<b> </b>e habilidade<b> </b>dos membros, o que pouco difere
ainda do saber instintivo , e ingressar no campo da estimativa, que precede a
capacidade de calcular.</p>
<p style="text-align:justify">Já dotado do esboço de uma mente em
atividade, o cérebro pode transcender a mera contabilização da avaliação dos
riscos nas atividades de sustentação da vida, e levar o corpo a empreender
ações mais complexas, pois já dispõe de processo mental de estimativa da
probabilidade de risco. O aumento da complexidade na atividade geral do corpo, estimulou
o rompimento da barreira que limitava as atividades do animal às ações de
subsistência, e então, dotado de cérebro e mente, o corpo já pode inteligir
suas atividades e, assumindo a liberdade de ação, rejeitar a tutela mantida
pela natureza em forma de instinto animal.</p>
<p style="text-align:justify">Embora o custo inicial da
rejeição tenha sido a “expulsão do paraíso” representada pela perda da proteção
instintiva, a alcunha de Lúcifer - porta-luz - que foi imposta ao homem por ter
assumido a faculdade de pensar, lhe causou tamanho sentimento de liberdade, que
teria levado o cérebro e a mente ao intenso labor interativo que suscitou a caracterização
da atividade intelectual propriamente dita.</p>
<p style="text-align:justify">Caracterizado e conceituado como
tal, o intelecto assume a oposição que a Natureza lhe impõe através da negação
do instinto tutelar, e doravante o homem só pode proteger-se mediante o emprego
do conhecimento adquirido via intelecto. O filho do homem agora nasce desprovido
de qualquer proteção instintiva, podendo mesmo em condições físicas normais de
seu corpo adulto e sadio, ao ser, por exemplo, atirado a um lago, vir a perecer
por afogamento, ao constatar que embora possa nadar, não sabe fazê-lo; visto
que seu intelecto ainda não assimilou a convicção de que pode coordenar os
membros em movimentos harmônicos e não conflitantes, indispensáveis à locomoção
na água. É como se cada pássaro tivesse que aprender a voar, cada peixe tivesse
que aprender a respirar imerso na água, e cada abelha tivesse que aprender a
elaborar o mel; embora saibamos que eles já nascem instintivamente dotados de
tais funções, pois, por não terem assumido a faculdade de pensar, não foram “expulsos
do paraíso”.</p>
<p style="text-align:justify">Tomando-se o ego-mecanismo como a
atividade primordial do complexo sistema de sustentação da vida, seja ela
animal ou vegetal; veremos que a mais rudimentar das formas vivas já assume o
egoísmo da existência parasitária, angariando seu sustento a qualquer custo, em
detrimento da sobrevivência do hospedeiro. A ameba quer para si toda a
vitalidade do organismo invadido, visto que seu grito de júbilo é: viva a ameba!
Embora a sobrevivência parasitária nos pareça a forma mais explícita do
ego-mecanismo, devemos também considerar que entre indivíduos da mesma espécie,
é grande a agressividade na disputa pelos meios de sustentação da vida;
conforme os cães que podemos observar ao se alimentarem juntos e que costumam
se dilacerar mutuamente apenas para que um possa saciar-se antes do outro,
visto que a ração abundante sobrará na manjedoura.</p>
<p style="text-align:justify">Soberanamente legisladora, a
natureza implacável impõe sua compulsão em forma de apego à vida, e nenhum vivente
fica livre dessa lei da sobrevivência, dissimulada em vontade de viver. De
posse da chama vital, mergulha-se na mais infernal das condições de vida e
luta-se tenazmente para continuar sofrendo, se a alternativa for a morte. Tamanha
submissão à tal compulsão, não seria superada pelo animal simplesmente, tão
pouco pelo vegetal. Enquanto o ego-mecanismo de autopreservação impõe através
da vontade de viver, o dever de angariar o pão, ele consolida essa imposição através
da tirania do estomago vazio, que atua em forma de angustia da fome; e do
engenhoso mecanismo da dor, que obriga o vivente a evitar os danos físicos ao
seu corpo, preservando-o confortavelmente sadio, pois assim bem recomenda o
seu ego.</p>
<p style="text-align:justify">Injustiçado e vilipendiado por
ter rejeitado aquela condição servil, o animal pensante porem, já sabe que não
só de pão vive o homem, mas o homem vive de pão e pensamento. Denominado Humus,
Homo, homem; vindo do lodo, do barro, do pó; afastado dos outros animais por
ter assumido o advento da razão – pensamento, intelecto, verbo, logos, luz - daí Lúcifer
- esse “demônio” o homem, passou a pensar em si mesmo e ocupar-se não somente
com as adversidades do meio ambiente, mas a avaliar seu comportamento, estabelecendo
juízo de valor. Da ex-tensão de seus problemas, veio a in-tensão de seus
pensamentos. Ao invés de ocupar-se meramente, agora é a pré-ocupação. Dos
conflitos entre o cérebro e a mente impostos por essa capacidade de memorizar, surge o
arcabouço do mecanismo estrutural psicológico. É o rigor psíquico estabelecendo
a consciência antropológica!</p>
<p style="text-align:justify">Sendo o intelecto capaz de
inteligir e armazenar o conhecimento em forma conceitual concisa, embora horizontalmente;
o impulso emocional resultante desse ganho quantitativo aciona o mecanismo
psíquico para motivar todo o corpo a congratular-se com o intelecto pela conquista.
A psique então, é resultante da afetação do corpo pelo impacto da atividade
intelectual.</p>
<p style="text-align:justify">Enquanto o intelecto só pode
atuar, na horizontalidade do seu mediatismo com o conhecimento, a psique o
fustiga no afã de conhecer mais. Em resposta a esse estímulo, o intelecto se
apodera de todo o trabalho da mente, enquanto essa se abastece no cérebro
forte, que <i>atormenta</i> todo o corpo. Desse choque de forças, surge a
centelha a que denominamos espírito, que vem a ser o status do corpo. O agente
imediato do espírito é a psique. Se a psique tem bom nível de interação com
todo o complexo fisiológico somático, o status é elevado.</p>
<p style="text-align:justify">O intelecto precisa saber mais,
para fortalecer a psique. E esse saber flui para o status do corpo. O espírito
enquanto status conscientiza o saber, estabelecendo o domínio do Eu. Essa
consciência do eu anímico, é permeada pela alma universal, que é a Consciência
absoluta, Criadora de todas as coisas. Daí o animal não ser meramente animado
como um robô, mas ser animal, por natureza. Nós porém, os humanos, já não
somos apenas animais; pois enquanto eles são um corpo, nós somos uma
consciência anímica; uma consciência que tem, possui, governa um corpo.</p>
<br>
<p style="text-align:center" align="center"><span style="font-size:12.0pt;line-height:107%">Potência > Matéria > Corpo >
Vida > Cérebro > Mente > Memoria > Consciência</span></p>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-78204463144174140222013-08-03T20:48:00.000-03:002015-01-12T19:31:52.606-02:00Singularidade<html>
<head>
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<title>Documento sem título</title>
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</head>
<body>
<br />
<div class ="comenta">
<i>O filosofo incita as inteligências mais sutis, a decifrarem o enigma que propõe aqui:</i> <br />
</div>
<br />
Havia a singularidade e o recipiente.<br />
E o universo foi constituído por esses quatro(?) elementos! <br />
<br />
</body>
</html>Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-2777789958605110632013-06-04T15:28:00.000-03:002015-01-12T19:02:04.456-02:00A necessária busca da perfeição<style>
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</style>
<br />
<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
conhecimento resulta do exercício de pensar o conflito das forças, no esforço
da ação. Um estado de lassidão da mente e do corpo, não nos parece
propício às grandes conquistas do pensamento. Ao menos no conhecimento teórico,
esse exercício é tão intenso que quando as exigências já não cabem na física
clássica, essa física já não cabe na efetividade epistemológica. Foi assim de
Aristóteles a Newton, e está sendo assim de Einstein aos pesquisadores da
revolucionária física quântica.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: Cambria, serif;">T</span></span><span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">alvez
o êxito do conhecimento humano deva-se à comunhão - </span><i style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;">homus sápiens/homus
faber</i><span style="font-family: Cambria, serif; font-size: 12pt; line-height: 115%;"> . E essa reciprocidade é mantida pela simultaneidade do desenvolvimento do corpo e da mente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
esporte, enquanto lazer <i>(</i></span><i><span style="font-family: "Cambria","serif";">do
latim licére - ser lícito, ser permitido, ter valor</span></i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">)
assume a configuração da mais digna ociosidade; considerando que os <i>deuses
não precisam trabalhar</i>, mas são ociosamente ocupados. E essa permissão
lícita, aponta para um refinamento ético que censura o fato histórico de os
senhores terem obrigado os escravos a trabalhar, quando só seria lícito, deixá-los
viver prazerosamente. </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">O
homem contemporâneo, libertado pelo esforço civilizador, assume a licitude da
prática esportiva como atividade física regular, com fins de recreação e de
manutenção do condicionamento corporal e da saúde. Tais fins representam o
primeiro elemento da tríade <i>lógica</i>–<i>estética</i>–<i>ética</i>, sendo o
segundo elemento representado pela boa aparência do indivíduo, e o terceiro
representado pelo cumprimento do dever cívico de superar as limitações humanas;
a exemplo do desempenho dos campeões, que em prol de toda a humanidade, cumprem
abnegadamente essa tríade, enquanto imperativo categórico que impõe
rigorosamente: seja lógico, para ser estético. Seja estético, para ser ético! </span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">É
com a lógica do intelecto e com a estética do corpo aprimorado, que cumpriremos
a ética do estado de excelência que permeia a arte, o esporte e o trabalho,
enobrecendo o ser humano em todas as suas atividades lícitas. </span><br />
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;"><br /></span>
<span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 12pt; line-height: 115%;">Tomando as
palavras de “<i>O Profeta”</i>, diremos que cada recorde de um atleta é o filho
duramente <i>gestado e parido</i> através do seu esforço de campeão.</span></div>
</div>
<div class="WordSection2">
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 28.3pt; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;"></span></i><br />
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;"><br /></span></i>
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">“Vós sois
os arcos dos quais vossos filhos são arremessados como flechas vivas. O
arqueiro mira o alvo na senda do infinito e vos estica com força, para que suas
flechas se projetem rápidas e para longe. Que vosso encurvamento nas mãos do
arqueiro seja vossa alegria.”</span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.3pt 16pt 0cm; text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">O
Profeta - G.K.Gibran</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 28.3pt; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">“Eu vi
elevar a obra através do cotidiano, apesar das invejas dos homens. Vi os escravos
carregarem as pedras açoitados pelos guardas dos forçados. Vi o capataz roubar
os salários. Ah, senhor! Eu era míope e achatava o nariz no objeto. Por isso só
reparava na covardia, na estupidez e no lucro. Mas, do alto da montanha,
vislumbro de repente um templo que se ergue para a luz.“</span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.3pt 16pt 35.45pt; text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Cidadela
- A.S.Exupéry</span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 28.3pt; margin-right: 28.3pt; margin-top: 0cm; text-align: justify;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">“Tem
alguma ideia de por quantas vidas tivemos de passar até chegarmos a ter a
intuição de que há na vida algo mais que lucrar, comer e angariar vantagens?
Mil vidas, Fernão. Dez mil! E depois mais cem vidas até começarmos a
compreender que há a perfeição. E ainda outras cem para nos convencermos de que
nosso objetivo na vida é assumir essa perfeição e levá-la ao extremo.“</span></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin: 0cm 28.3pt 14pt 0cm; text-align: right;">
<i><span style="font-family: "Cambria","serif"; font-size: 9pt; line-height: 115%;">Fernão
Capelo Gaivota - R.Bach</span></i></div>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-49322882619021360532013-06-04T15:25:00.001-03:002013-06-04T19:07:25.604-03:00O ciúme<style>
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</style>
<div class=WordSection1>
<p class=MsoNormal style='text-align:justify'>O ciúme, talvez se assemelhe ao sentimento
que nos leva a preferir que a pessoa amada seja desprezada por todos. Ao
observar que sua amada atrai outros admiradores, o ciumento a considera infiel,
embora seja apenas coerente. </p>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-87053192983150126262013-06-04T15:23:00.000-03:002013-09-01T19:15:35.931-03:00Prece<div style="text-align: justify;">
Venerável criador e mantenedor
desse nosso mundo. Assumo essa intercessão, por entender que vossa benevolência
em permitir minha existência, já legitima meus atos de fé. É pois, confiante na
evidência dessa tautologia, que ouso interceder junto ao magnificente esplendor
do vosso poder, e rogar vossa misericórdia para com os pequeninos servos desorientados.</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-87029289983762208892013-06-04T15:13:00.002-03:002013-06-06T21:39:05.488-03:00Pensamento e Sentimento<style>
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</style>
<br />
<div class="WordSection1">
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Talvez nossa verdade
não esteja no plano superficial dos meros <i>pensamentos</i>, mas na profundidade
abissal dos fortes <i>sentimentos</i>.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri Light","sans-serif"; font-size: 12pt; line-height: 107%;">Quando Crises, o
sacerdote de Apolo, soube que sua filha Criseide estava servindo como escrava
no campo de guerra, <i>pensou</i> todos os males contra os gregos. Mas somente
quando repudiado por Agamémnon após solicitar a libertação da filha, o
sacerdote pôde assimilar os fortes<i> sentimentos</i> de revolta suficientes
para obter do Deus Apolo, as severas punições contra o exército grego.</span></div>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-6069517332576980066.post-50022501856929839582013-06-04T15:12:00.002-03:002013-06-04T19:11:32.904-03:00Julgar<style>
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<div class=WordSection1>
<p class=MsoNormal style='text-align:justify'>Entre todos os méritos que
concedem ao juiz a qualificação de meritíssimo, talvez o mais importante seja a
maturidade psicológica que o leva a distinguir uma verdade, de uma falsidade.</p>
</div>
Amorimhttp://www.blogger.com/profile/17396655409000401062noreply@blogger.com2