Sossega, meu Eu; sê tu.
Sendo meu, Não sois eu!
Por que impões teu querer;
Se pelos desacatos,
E por todos teus atos,
Sempre eu a responder?
Ele vive o conflito de seu eu não sê-lo,não pertencê-lo.
ResponderExcluirClama por libertação,pois se vê preso a imposições,
questiona o porquê deste subjujo.
Observação:
Aqui cabe duas linhas de raciocínio:
1) Ele travando uma batalha interior,como se tivesse
dois eus;
2) Como também pode estar se referindo a uma ter-
ceira pessoa.
E sente-se responsabilizado por tal mazela.
Mas como questionarmos um poeta?
Poetas não são seres para serem questionados,
eles voam livres,vão além do mero conhecimento linguístico.
Seus poemas não são feitos para serem lidos,e sim sentidos.
Agora,um filósofo pode ser questionado.Um poeta jamais!!!
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ResponderExcluirO conflito interpessoal é nítido, visto isso me lembro do que Sigmund Freud acrescenta na personalidade humana: o id, ego e superego que são "pessoas" que nos dominam internamente dependendo de nosso momento psicológico. Perfeito! O eu não é você mesmo, é apenas o eu.
ResponderExcluirO conflito interpessoal é nítido, visto isso me lembro do que Sigmund Freud acrescenta na personalidade humana: o id, ego e superego que são "pessoas" que nos dominam internamente dependendo de nosso momento psicológico. Perfeito! O eu não é você mesmo, é apenas o eu.
Muito sutil seu comentário, Prof-ª Lorrana. Pois tendo "pessoas" assim em aspas, lembramos sua etimologia do latim (persona-máscara) que é bem o caso.
ExcluirE ainda associando às noções do grande psicanalista...
Parabéns.
Sim, o filósofo dá o brado de independência contra o propalado Eu.
ResponderExcluirTinha que ser um filósofo; pois psicólogos e psicanalistas recomendam a sujeição.
Pena ter sido anônimo esse comentário.pois assimila o entendimento pleno de tão sutil problemática.
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