Na era dos homens

- Ética -

Tomba o Guerreiro aos pés do Rei,
 que apoia sobre seu peito a rude bota de guerra
 e, baixando o elmo, aponta-lhe a espada mortífera.

Contemplando a face Majestosa, o Guerreiro tombado exclama:
agradeço por mostrar-me que sois vós, Majestade.
Meu intento era abater o melhor oponente;
na impossibilidade, me regozijo por ter sido derrotado pelo Sublime Guerreiro.       

O Monarca afasta sua terrível espada de combate,
 e no exercício de sua plena autoridade,
 liberta o honrado Guerreiro, como é peculiar aos corações nobres.


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